Eu e Tu = Nós
Estava eu deitado no calor dos lençóis, numa destas noites de frio quando, num dos muitos momentos de pensamentos adormecidos, me começam a "escorregar" pela imaginação uns versos soltos, que até se encaixavam entre eles. Para não correr o risco de adormecer, e no dia seguinte já não me recordar de tal criação espontânea, levantei-me, peguei em papel e caneta e comecei a debitar.
Pode não ser nada de fantástico, pode não ser nada literário, mas, pode ser...
Eu...
Sobre mim caiu o Outono
e a ilusão da Primavera
deu-me agora ao abandono.
Que só como se estivera
como barco que seu dono,
no mais alto mar perdera.
Tu...
Asas da juventude adormecidas
despertam em ânsias de voar...
e ao voltar
podes chegar!...
Assim fica registado, da superficialidade momentânea, um pensamento existencialmente sentido.
Pode não ser nada de fantástico, pode não ser nada literário, mas, pode ser...
Eu...
Sobre mim caiu o Outono
e a ilusão da Primavera
deu-me agora ao abandono.
Que só como se estivera
como barco que seu dono,
no mais alto mar perdera.
Tu...
Asas da juventude adormecidas
despertam em ânsias de voar...
e ao voltar
podes chegar!...
Assim fica registado, da superficialidade momentânea, um pensamento existencialmente sentido.
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