sexta-feira, julho 28, 2006

Ó Mar

Quando o mar revira os barcos
Em busca de vidas humanas
O meu sentimento está longe
Longe... tão longe...
Procurando quem neste mar está perdido
Quem neste mar deriva a sorte
Quem neste mar procura a vida...
E não a morte...
E eu procuro...
Com esta vontade de mover montanhas
Com a supremacia de secar os lagos
Mas de tantas almas...
Nenhuma eu encontro...
E sigo à procura.
Desvendando os perigos que dentro de ti navegam
Ó mar...
Porque te revoltas com tal raça?
Porque o teu interior nos fere tanto?
Que fizemos nós para perdermos alguém?
E respostas não recebo...
Só os factos chegam até mim
Mas já nada posso fazer...
E sinto-me perder no meu interior...
E sinto-me perder toda a esperança...
Esperança de um dia te encontrar
Esperança de um dia te ter,
Esperança...
Que tu me fizeste perder...
Ó mar!
Traz até mim todas as tuas vítimas
Traz até mim todas as criaturas
Para que eu encontre quem eu procuro
E me junte a ti no meu ínfimo ser
Traz-me... e serei teu...
E nunca mais farás vítimas...
Porque serei mar...
E minha vontade será a tua...
E apaziguar-te-ei... para todo o sempre.

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